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3 tipos de EOATs populares na indústria alimentar
Nos últimos anos, o mundo tem sofrido uma revolução a nível industrial. Todos os processos de produção começaram a ser automatizados e, consequentemente, a capacidade produtiva melhorou. Há, agora, muito mais facilidade em dar resposta às necessidades dos consumidores que se tornam cada vez mais exigentes. A automatização tradicional é maioritariamente feita a nível do packaging e da paletização, mas recentemente surgiram algumas questões que se debruçam sobre os setores mais sensíveis, como por exemplo: Como manusear alimentos sem os danificar?
A sensibilidade da indústria alimentar é um fator que, quando ignorado, pode comprometer os mais variados processos de produção. Ao longo dos últimos anos têm sido desenvolvidos alguns estudos com vista no desenvolvimento de soluções para o manuseamento dos diferentes tipos de alimentos. Por ser um setor que, para além de necessitar de dar resposta muito rapidamente e ter níveis de produção muito elevados, requer também muitos cuidados a nível higiénico e por isso quanto menos pessoas estiverem envolvidas no processo, mais higiénico ele se torna.
Neste sentido, surgem novos sistemas conhecidos como sistemas de pinças, que são o acompanhamento dos robots. Estas ferramentas designam-se EOATs e foram desenvolvidas para simular o toque humano no manuseamento dos alimentos. Ainda assim, existem algumas soluções a considerar, como por exemplo a versatilidade das pinças: uma só pinça consegue pegar em qualquer tipo de alimento? Não o vai danificar?
Como forma de responder a estas e outras questões, apresentamos-lhe as características dos 3 EOATs mais conhecidos e utilizados a nível industrial:
Sistema baseado em vácuo
O sistema baseado em vácuo, é muitas vezes utilizado para o transporte de produtos quando os mesmos já estão embalados. O sistema em borracha puxa as embalagens e segura-as através do vácuo. Embora este sistema ainda seja muitas vezes utilizado no manuseamento de alimentos, não é o mais indicado e apresenta algumas desvantagens quando aliado a este processo.
Como “puxa” os alimentos através da força do vácuo, muitas vezes estes ficam marcados, ou até danificados. Quando se trata de alimentos com uma estrutura mais sensível, a força desta pinça pode vir a danificar o produto e por isso torna-se inadequado a esta função. O sistema de vácuo tem muito mais sucesso quando utilizado em produtos embalados (se estes tiverem embalagens fortes, se for de plástico, por exemplo, pode danificar), ou então em produtos mais consistentes, mas isto exige que haja uma constante mudança de pinças, uma vez que numa linha podem estar vários produtos de estruturas diferentes. Importa, por fim, referir que este é um sistema que acumula algum lixo, uma vez que a força do vácuo puxa algumas substâncias que acabam por ficar presas nas pinças.
Sistema de pinças rígidas
Em alguns setores, esta é uma pinça bastante comum e utilizada nomeadamente quando se trata de processos repetitivos como recolha e colocação de produtos em linhas de montagem. Como são pinças rígidas têm alguma força para conseguir agarrar os produtos, no entanto, facilmente os deixam cair ou os danificam. Isto acontece porque esta pinça só é adequada quando totalmente desenhada para pegar num produto em exclusivo. Por outras palavras, o sistema de pinças rígidas tem de ter as medidas exatas para conseguir pegar em determinado produto sem o deixar cair ou sem o danificar, o que faz com que muitas vezes seja uma opção descartada por exigir muitas personalizações. A personalização de cada pinça para cada produto torna-se muito dispendiosa e acaba por roubar bastante tempo de produção enquanto se está a fazer a troca e por isso deixa de ser rentável para certos negócios.
Sistema de pinças suaves
Por fim, apresentamos o sistema de pinças suaves que é, sem dúvida, o mais adequado para a indústria alimentar pela sua versatilidade. A Soft Robotics, líder na venda deste tipo de pinças, desenhou um sistema de pinças totalmente pensado na sensibilidade que o setor alimentar apresenta- o mGrip.
- Totalmente feito em silicone
- Adaptável a qualquer tipo de estrutura
- Sensível no toque
Estas são as principais características do mGrip que permitem que o mesmo agarre e transporte qualquer tipo de alimento sem o danificar nem deixar cair. As pinças em silicone agarram o produto de forma que ele consiga ser transportado a uma grande velocidade sem o deixar cair e sua formação permite pegar em qualquer tipo de estrutura alimentar.
O mGrip consegue circular 3-4 vezes por segundo e por isso acompanham perfeitamente a velocidade dos mais variados robots industriais. Para além disto, não acumula qualquer tipo de resíduos, uma vez que funciona num sistema pneumático totalmente fechado, o que não põe em causa a segurança alimentar do consumidor. Como prova do referido anteriormente, o mGrip encontra-se em conformidade com o regulamento EC 1935/2004 para o contacto alimentar na União Europeia.
Para mais informações, contacte a equipa especializada da Reiman.