Como a Impressão 3D reduz significativamente o desperdício?

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O fabrico aditivo, popularmente conhecido por impressão 3D, desempenha um papel crucial na otimização dos processos industriais, não apenas pela sua capacidade de produzir peças complexas e independentes, mas também pela redução significativa do desperdício de matérias-primas, comparado com métodos tradicionais, como o fabrico subtrativo.


Os métodos subtrativos, como por exemplo a maquinação implicam a remoção de matéria-prima para obter a forma final desejada. No entanto, esta abordagem resulta num desperdício substancial de matéria-prima, levando a custos adicionais e impactos ambientais.


Por outro lado, a impressão 3D adota uma filosofia sustentável, construindo peças camada por camada a partir de dados digitais. Este método permite a utilização precisa e controlada das matérias-primas, eliminando a necessidade de moldes ou ferramentas específicas, o que no final minimiza consideravelmente o desperdício associado quando comparado com os métodos subtrativos e a sua remoção excessiva.


Além disso, muitos sistemas de impressão 3D são projetados para reciclar ou reutilizar o material não utilizado. Para além dos plásticos básicos e das resinas fotossensíveis, a Impressão 3D inclui também materiais como a cerâmica, cimento, vidro, metais e ligas metálicas e novos compósitos termoplásticos. Esta ampla gama de opções possibilita a produção de peças complexas em diferentes setores, desde a medicina até à construção civil e aeroespacial.


A diminuição do desperdício resulta em menores custos de matéria-prima, desenvolvimento e armazenamento, o que permite uma melhor adaptação e personalização das peças em fabrico aditivo às necessidades de cada cliente.


A mudança para processos aditivos não só aumenta a eficiência e flexibilidade dos processos produtivos, mas também abraça a sustentabilidade, alinhada com uma a economia circular, onde os recursos e matérias-primas são utilizadas de forma mais consciente e responsável.


“A impressão 3D não representa apenas a forma como as peças são fabricadas, mas também a relação entre produção, personalização e sustentabilidade.”

Mário Reis – Engenheiro Mecânico na RMN Additive


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